A construção de edifícios, nas últimas décadas, a um ritmo superior ao
crescimento populacional e ao número de famílias, tem como consequência uma
diminuição do número de alojamentos familiares de residência habitual, em
particular entre 2001 e 2011. Se entre 1991 e
2011 a diminuição foi de apenas 1,45 p.p. para o total do concelho e 1,95 p.p.
para a freguesia de Albergaria-a-Velha, havendo mesmo freguesias como Angeja,
São João de Loure e Valmaior que contrariaram a tendência de descida; entre 2001
e 2011, a diminuição do total de alojamentos familiares de residência habitual
foi muito mais acentuada, estendendo-se a todas as freguesias, atingindo os
valores mais reduzidos em Frossos, Valmaior e Albergaria-a-Velha.
Estes valores são superiores aos da Região Centro, onde os alojamentos familiares de residência habitual representam agora 61,9% do total de alojamentos destinados às famílias na região, quando este peso era de 66,4% nos Censos de 2001.
Estes valores são superiores aos da Região Centro, onde os alojamentos familiares de residência habitual representam agora 61,9% do total de alojamentos destinados às famílias na região, quando este peso era de 66,4% nos Censos de 2001.
A diminuição do total de alojamentos familiares de residência habitual tem
como consequência imediata o aumento do número de alojamentos familiares vagos. Assim, no concelho de Albergaria-a-Velha, estes
passaram de 9,09%, em 1991, para 10,05%, em 2001, atingindo 14,18%, em 2011. Ao
nível das freguesias, a única que regista uma diminuição na última década é a
de Ribeira de Fráguas, enquanto as restantes viram o seu número aumentar. Os
valores mais elevados, em 2011, verificam-se em Valmaior, Albergaria-a-Velha e
Branca.
Na região, o aumento do número de alojamentos vagos foi
particularmente intenso, tendo crescido 51,5%. A Região Centro é mesmo a segunda região do país
com maior peso dos alojamentos de residência secundária e dos alojamentos vagos
no seu parque habitacional. Embora o aumento desta situação no parque
habitacional ocorra em todo o país e na Região Centro, no litoral
da região esta situação deve-se à existência de alojamentos nas zonas balneares
para ocupação apenas em períodos de férias, enquanto no interior esta situação
deve-se, em parte, à população que saiu desses territórios (por fenómenos de
migração no país ou de emigração) mas que manteve os seus alojamentos.
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