segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Alojamentos de Residência Habitual e Vagos

A construção de edifícios, nas últimas décadas, a um ritmo superior ao crescimento populacional e ao número de famílias, tem como consequência uma diminuição do número de alojamentos familiares de residência habitual, em particular entre 2001 e 2011. Se entre 1991 e 2011 a diminuição foi de apenas 1,45 p.p. para o total do concelho e 1,95 p.p. para a freguesia de Albergaria-a-Velha, havendo mesmo freguesias como Angeja, São João de Loure e Valmaior que contrariaram a tendência de descida; entre 2001 e 2011, a diminuição do total de alojamentos familiares de residência habitual foi muito mais acentuada, estendendo-se a todas as freguesias, atingindo os valores mais reduzidos em Frossos, Valmaior e Albergaria-a-Velha.

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Estes valores são superiores aos da Região Centro, onde os alojamentos familiares de residência habitual representam agora 61,9% do total de alojamentos destinados às famílias na região, quando este peso era de 66,4% nos Censos de 2001.


A diminuição do total de alojamentos familiares de residência habitual tem como consequência imediata o aumento do número de alojamentos familiares vagos. Assim, no concelho de Albergaria-a-Velha, estes passaram de 9,09%, em 1991, para 10,05%, em 2001, atingindo 14,18%, em 2011. Ao nível das freguesias, a única que regista uma diminuição na última década é a de Ribeira de Fráguas, enquanto as restantes viram o seu número aumentar. Os valores mais elevados, em 2011, verificam-se em Valmaior, Albergaria-a-Velha e Branca.


Na região, o aumento do número de alojamentos vagos foi particularmente intenso, tendo crescido 51,5%. A Região Centro é mesmo a segunda região do país com maior peso dos alojamentos de residência secundária e dos alojamentos vagos no seu parque habitacional. Embora o aumento desta situação no parque habitacional ocorra em todo o país e na Região Centro, no litoral da região esta situação deve-se à existência de alojamentos nas zonas balneares para ocupação apenas em períodos de férias, enquanto no interior esta situação deve-se, em parte, à população que saiu desses territórios (por fenómenos de migração no país ou de emigração) mas que manteve os seus alojamentos.

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